Crítica Dunkirk

Se a vossa ideia de diversão é ver um filme baseado no passado. Que capture na perfeição a miséria e o sofrimento de um grupo de pessoas preso numa praia "mortinhos" para saírem de lá


Tenho o filme ideal para vocês:

Ah e o Nolan também tentou fazer uma coisa parecida. Chama-se Dunkirk e retrata a retirada das forças aliadas da praia de Dunquerque a norte de França....

Historicamente peritos em "retiradas estratégicas"

Os franceses tiveram um papel preponderante ao conseguir ajudar os ingleses a sair da praia.

Em portugal só existe um homem capaz de expulsar tanto camone da beach.

Mas anos e anos de treino intensivo das forças militares francesas

 culminaram na execução perfeita que permitiu aos aliados pouparem as forças para lutarem noutro dia.


Para me ajudar a perceber este filme convidei 3 representantes dos diversos ramos das forças armadas.

Um comandante do exercito português colocado em Tancos que chorou o filme todo. Quando lhe perguntei qual tinha sido a parte que mais o fez chorar, ele respondeu:

O representante da marinha foi o capitão Iglo.Um lobo do mar habituado a ter sempre o seu barco cheio de "peixe miúdo".

O único que vibrou com o filme foi Maverick do Top Gun.

Só lamentou que com tanto gajo na praia não houvesse lugar a uma cena de voleibol homoerótico

Anyway...

A banda sonora do filme ficou a cargo do já habitué Hanz Zimmer. Que aqui parece ter encontrado a forma perfeita de combinar 2 sons divinais  para compor as sequenciais de acção.


Uma orquestra de Vuvuzelas

 E um relógio de bolso.

E o que dizer das interpretações de Tom Hardy e Cillian Murphy em papeis completamente diferentes do que já nos habituaram:

Um de Durão que passa o filme com uma mascara na boca

O outro,que deixa o medo tomar conta das suas acções.

Se calhar foi por isso que no filme todo não se tenha visto um unico soldado alemão. Deviam estar com receio que o Batman aparecesse...

Por tudo isto Dunkirk recebe 7 Venancios.

A melhor maneira que tenho de resumir este filme é:

Estupidamente ambicioso, embora desnecessariamente confuso.

Para mim a decisão de ter dividido a estrutura narrativa em 3 linhas temporais seguindo as tropas no ar na terra e no mar pedia menos saltos na edição das cenas, e mais desenvolvimento de personagens.

O resultado é um filme em guerra com ele mesmo.

É espantoso a película centrar-se na salvação de 400000 pessoas e não me envolver ao ponto de me importar com nenhuma delas.

Por falar nisso isto é uma imagem do que são sensivelmente 400000 pessoas

No filme é mais ou menos isto...

O apelo desta semana é que partilhem este post com 400000 pessoas!!!! Hum se calhar exagerei...

Vá 400!!!!.É pedir demais?

Ok 40! Também é muito?

Pronto com 4 pessoas e não se fala mais nisso.

Vá portem-se bem e deixem-se de filmes