A começar pelo título, então, mas não era suposto ser uma
capitã?
Mas afinal, quem é o capitão?
E não, o Sr magrinho não é o Black Panther da Etiópia…
Num universo como o da Marvel,
constantemente em expansão, não foi surpresa o casting de Brie Larson, uma
estrela em ascensão, que cativou o mundo com a sua performance em Room.
Não confundir com o The Room
Se bem que eu pagaria o que fosse
preciso para ver Tommy Wiseau e Brie Larson juntos.
Mas em Captain Marvel podemos
vê-la a brilhar em todo o seu esplendor.
Literalmente!!!
Infelizmente foi a única coisa que
brilhou na sua prestação, já que em tudo o resto pareceu um autêntico buraco
negro, sugando a luz das restantes personagens.
Por falar no restante casting, uma palavra de
apreço para Samuel L. Jackson que continua em boa forma no papel de Nick Fury.
Há
mais de uma década a interpretar o mesmo personagem e continua igual, aliás até
parece bem mais novo neste filme…
Muito se especulou acerca dessa
transformação.
Seriam efeitos especiais, operações
plásticas, cremes anti rugas?
Ao ponto de chatearem tanto o Sr que
respondeu com a temível N-Word
Nivea please!!!
Mas não, aparentemente a resposta correta
eram efeitos especiais...
Que no caso do agente Coulson ficaram-se apenas por efeitos...
Que no caso do agente Coulson ficaram-se apenas por efeitos...
É curioso que tanto capitão Marvel
como Wonder Woman sigam uma narrativa semelhante com resultados tão diferentes.
-As protagonistas começam e acabam o filme sendo extremamente poderosas.
-A história desenrola-se no passado
e ambas “viajam” até à “terra” onde são forçadas a escolher um lado numa guerra
que não a delas.
-E ao longo do filme descobrem a
sua verdadeira identidade.
Mas então porque é que um filme
resulta e o outro não?
Em Wonder Woman Diana é uma
personagem falível. Que tem problemas em adaptar-se ao novo mundo.
Que apesar de poderosa, sente-se impotente perante a capacidade destrutiva do homem e a crueldade da guerra.
Que apesar de poderosa, sente-se impotente perante a capacidade destrutiva do homem e a crueldade da guerra.
Mas no final encontra um propósito
que lhe dá força para se superar, merecendo o título de princesa das amazonas e
do povo.
E é essa transformação que faz o
filme resultar.
Já em Capitão Marvel Carol Danvers
é uma personagem sem defeitos. Limitada apenas por “homens maus” que lhe abrandam
todo o seu potencial.
Mas vá, nem tudo é mau neste filme.
Passando por Goose, o “gato” da força Aérea
A menos de 1 mês de estrear
Avengers End Game é introduzida uma personagem tão poderosa que conseguia parar
Thanos com um estalar de dedos.
Esperemos que os irmãos
russo consigam aproveitar todo o potencial de Brie Larson, que merecia
melhor.
Para finalizar deixo a
sugestão para uma adaptação portuguesa.
A capitã Marvila
A história da Dona
Carolina!!
Que alem de 20 gatos
possui também super audição. Adquirida ao longo de muitos anos a escutar as
conversas dos vizinhos à janela.
E a capacidade de tricotar
uma camisola inteira em menos de 1 hora.
Uma super-heroína
que trava uma guerra infinita contra os diabetes e cuja a sua única fraqueza
são os números 760 do programa da manhã da Cristina Ferreira.
Vá portem-se bem e
deixem-se de filmes
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